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FROIID - irreal

O real e o irreal não estão em jogo de oposições desde a instituição do debate sobre a pós-modernidade advindo da crise dos meta-relatos (LYOTARD-2002). 

Em contexto temporal que o dicionário Oxford elegeu ‘‘pós-verdade’’ (post-truth) como palavra o ano de 2016, aqui exploramos os trabalhos de um jovem artista mineiro que traz à discussão polêmicas da sociedade e do campo artístico. 

Estamos em um tempo em que as notícias são criadas por meio de ferramentas inteligentes (via inteligência artificial) a partir dos interesses dos leitores; e os algoritmos elaboram opções aos usuários da internet e dos mecanismos de buscas que acabem criando diversas bolhas sociais. Nessas bolhas, as pessoas acabam optando pelo que já optariam antes das novas tecnologias. 

Pensando esse contexto é que esta curadoria do irreal é composta. Em um mundo traçado, desde o século XX, pela povoação de realidade diversas no contexto social, agora em fase em que a realidade é bombardeada tanto discursivamente quanto tecnologicamente temos, no campo artístico ainda mais opções de abordagem. Os mundos diversos. 

A partir do artista Froiid, artista conhecido por experiências artísticas nas ruas (street art), em galerias, com a simulação de leilão de artes promocionais (leilões de arte de 1,99) bem como a experiência com a manipulação da verdade, pretendemos refletir sobre a noção de realidade, tema que a arte elege como um de seus eixos centrais. 



PABLO GOBIRA 

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